quarta-feira, maio 11, 2011

Não minto sentimentos, não escondo atitudes erradas. Não errei, não quero errar. Quero estar ao teu lado e só ao teu lado ficar, não te substituí e nem o farei, pois pessoas são sim substituíveis, mas as especiais são únicas. Não te deixarei, pois não quero me deixar, você é eu e eu sou você, o que mais poderia me completar tão bem. Não te farei sofrer porque aprendi a me respeitar, respeitar a você. Faria qualquer coisa pra tirar um sorriso teu, um riso, uma lagrima, uma reação. Feliz. Te faria feliz até aonde eu poderia alcançar, correr, chegar. Almejaria chegar até o fim ao teu lado, e ainda sim minhas ultimas palavras seria eu te amo.

terça-feira, maio 10, 2011

Sem compromisso

Ela dormia profundamente, sem culpa, sem apego, sem compromisso. A pessoa ao lado era apenas uma conhecida, não havia nenhum elo de ligação entre eles. Seu sonho era leve, podia respirar, sentia-se livre.
Acordou de manhã, levantou-se e foi embora. Entrou no carro sorrindo, foi o melhor sexo que já tinha feito. Não tinha que esperar e nem ligar no outro dia, nem dar satisfação e nem criar sentimentos.
Chegou a noite e ela tinha que sair, pegou as chaves e o telefone. Viu-se novamente em um sono profundo e um sonho leve, sem apego, sem compromisso. Pegara o telefone do sujeito não para que ele ligasse marcando outro encontro, mas para se caso tenha esquecido algo que ele ligasse para avisá-la.
Sexo sem compromisso, era o lema dela. Tratava o companheiro como um momento, como alguém no momento, que no outro dia se transformaria no meio de tantos outro em um nada.
Esperava, no meio de tantos, que alguém fosse ainda alguém de manhã e no outro dia, que ligasse pra dizer que esqueceu as chaves do carro e poderia pegar na hora do almoço e ficarem um tempo a mais juntos, que pudesse cumprimentar com um beijo ou um abraço mais carinhoso. Que a levasse pra casa depois de um dia cansativo de trabalho e fosse ver um filme.
Era prazeroso um sexo sem compromisso, mas não era suficiente. Via-se sozinha na maioria das vezes, mas era confortável a vida que levava, não abria mão de sua liberdade. Mas o tempo foi passando, e ela foi percebendo que liberdade não é não se apegar a alguém ou ter um relacionamento com compromisso, liberdade é se deixar permitir, sem barreiras, sem muros. E todo o papo de auto-suficiência que ela abordava sobre si mesma era uma farsa. Ela criava barreiras pra não se apegar a sentimentos, a se tornou prisioneira dos próprios medos.