quarta-feira, março 30, 2011

Normas, pra que odia-las

O Direito proíbe a poligamia, diz o leigos como eu. O direito proíbe. Fato. O direito é objetivo em sua organização na sociedade. Pessoas dizem o que querem para exibir seu Direito subjetivo. Abusam. Pois seus direitos terminam quando começa o do outro.
Everybody hates lawyers. Porque seguem o Direito, o direito de proibir. O que seria da organização social se não fosse a proibição.
Desde os primórdios da humanidade já havia no mínimo o direito subjetivo. E com certeza no inicio das civilizações já se observava o direito objetivo. De fato, nenhuma organização social se sustenta sem as proibições. Seriam meros homens das cavernas, se respeitaria até um comer a carne do outro.
Ora, o que seria da liberdade se não houvesse a proibição. O Direito de fato é a própria liberdade.
O que seria de nós sem o direito natural, graças a ele ninguém pode nos matar sem estar cometendo um delito. Pelo menos diminui a probabilidade de você rir de alguém e esse alguém te dar um tiro.
Somos movidos pelo directus, o mundo, as relações, as obrigações são movidas pelo direito.
Conduta social, era como era dirigido o Direito na alta idade média. A sociedade civil é que impunha as normas com a tal conduta social, ou seja, pelos costumes, ou seja novamente, um tipo de aceitação, consenso ditado pelo povo de determinado local.
Hoje, temos essa separação de conduta social (costume), moral e o próprio Direito. São campos diferente, mas que se confundem. Hoje o Direito é dirigido pelo Estado, que é regulamentado pelo Direito e o último imposto pelo Estado. Duas coisas distintas que também se confunde.
Portando, temos na teoria noções perfeitas de sociedade. Na teoria. Na pratica ainda há falhas, mas em comparação a outras épocas a sociedade esta caminhando lentamente para um ponto onde chegaremos próximo dessa teoria. Próximo, mas nunca chegaremos nela.
Uma pequena explicação de uma estudante de Arquitetura e Urbanismo. I hate lawyers.

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