Ela queria ser, e como se não bastasse ser queria existir. Precisava existir. Ela desejava, desejava a si mesmo, e claro que não fisicamente. Desejava gritar seu silêncio.
Estava morta, mas desejava viver, ser, existir, desejar, gritar. Queria ler, e mais, precisava escrever. Queria escrever um livro, uma frase, seu nome.
Queria andar, e não bastava, queria correr, cansar, deitar.
Queria gostar, e não só, queria amar. Queria sorrir para depois poder chorar, e de alegria.
Queria expressar e não apenas falar. Não queria opinar, queria fundamentar.
Era alguém. Era viva. Queria ser. E era.
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